Ana Thaís crava time “mal treinado” no Brasil: “Parecia inseguro”
Jornalista opinou sobre o futebol brasileiro durante o programa Seleção SporTV

O futebol brasileiro possui times que estão em má fase esportiva. Um deles é o Fluminense. O Tricolor das Laranjeiras venceu apenas um dos últimos cinco jogos que disputou e demitiu o técnico Mano Menezes, depois ser derrotado pelo Fortaleza, em jogo válido pela rodada inicial do Campeonato Brasileiro.
Na edição desta quinta-feira (3) do programa Seleção SporTV, a comentarista Ana Thaís Matos avaliou que o time carioca tem condições de jogar melhor.
“O Fluminense tem problemas de ordem técnica. Além dessa questão apaziguadora que eu acho fundamental para o time voltar a ter confiança, o Fluminense precisa se organizar, olhar para o campo e ter certeza do que vai fazer”, iniciou.
“Se ele for superado pelo adversário porque foi melhor, é do jogo, mas o time não pode entrar inseguro com o nível de jogadores que tem. O time parecia mal treinado, inseguro”, declarou Ana Thaís.
De acordo com a jornalista, o ambiente de trabalho não era os melhores, nos bastidores do Fluminense.
“É muito bom a gente falar dessa questão do ambiente mais leve porque o esporte de alto rendimento é essa cobrança absurda”, prosseguiu.
“Ele vive nessa tensão. Eu acho que, no ano passado, as coisas que aconteceram, zona de rebaixamento, a relação com o Mano (Menezes, ex-treinador do Fluminense) foi pesando”, disse Ana Thaís.
Ana Thaís cita divergências no Fluminense
Ana Thaís lembrou de um desentendimento que ocorreu entre Marcelo e Mano Menezes, em 2024. O lateral foi chamado para substituir um companheiro de equipe, mas o treinador mudou de ideia.
“O que aconteceu em relação ao Marcelo, sem fazer juízo de valor quem está certo ou quem está errado. O próximo fica esperando”, argumentou.
“E quase aconteceu agora de ser com o Thiago Silva. Um nível de desrespeito muito grande e de uma forma muito evidente”, opinou Ana Thaís.
“Acho que tem etapas e etapas e já estava passando um pouco do ponto. A diretoria ficou do lado do Mano num momento determinante e cinco meses depois viu que não era de manter”, concluiu.