ADRs de empresas brasileiras fecham mistos em dia de perdas nos EUA

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Mar 4, 2025 - 04:06
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ADRs de empresas brasileiras fecham mistos em dia de perdas nos EUA
Wall Street

O índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR (BR20) fechou estável com 0,09%, aos 15.973,69 pontos nos Estados Unidos, e o ETF EWZ com +0,03%, cotado a US$ 24,14, ao longo da tarde desta segunda-feira (3).

Após início misto, as bolsas dos EUA viraram para queda e fecharam em baixa. O Nasdaq Composite foi o índice mais perdedor nesta segunda-feira com queda de 2,64%. A Nvidia registrou um dos recuos mais intensos, de 8,69%. Destaque negativo também para a Amazon (-3 42%). O índice S&P 500 caiu 1,76%, enquanto o Dow Jones fechou em queda de 1,48%.

O dia é de folga na B3, devido à emenda do feriado de Carnaval, mas nos EUA os recibos de ações de empresas brasileiras são negociados normalmente.

O BR20 reúne os ADRs (American Depositary Receipts) das principais companhias do Brasil, e o EWZ é principal ETF (Exchange Trade Fund) brasileiro negociado no mercado americano. Ele replica o índice MSCI Brazil.

A maior alta do pregão foi da Embraer, que subiu 4,83%. Além dela, a Telefônica Brasil avançou 1,71%.

Após início com maioria dos ADRs brasileiros em campo positivo, inúmeros viraram para queda, como a Petrobras (-2,10%) e a Suzano (-2,19%). A Azul, que já iniciou a sessão em baixa, acelerou queda e perdeu 4,86%.

A Vale virou para queda durante o pregão e perdeu 0,42%, em sessão de queda suave do minério de ferro. Os contratos da commodity encerraram o dia com perda de -0,76% na Dalian, da China.

Confira as cotações:

EmpresaCOTAÇÃO (US$)
VARIAÇÃO (%)
Embraer49,954,83
Telefônica Brasil8,311,71
Bradesco1,981,54
TIM Brasil141,3
BRF3,090,65
Sabesp16,190,5
Ambev2,080,48
Itaú Unibanco5,510,36
Eletrobras6,530,15
Cemig1,860
Sendas Distribuidora83,15-0,12
Vale9,39-0,42
Banco Santander (Brasil)4,33-0,69
Gerdau2,81-0,71
Cosan4,75-1,25
Petrobras13,14-1,57
Petrobras11,97-1,97
CSN1,4-2,1
Suzano9,4-2,19
Azul1,76-4,86

Leia mais:

Tarifas de Trump

Os mercados nos EUA foram diretamente impactados pela confirmação das tarifas que os EUA imporão ao México e ao Canadá.  Donald Trump, disse na segunda-feira que não há chance de o México ou o Canadá evitarem que as tarifas de 25% entrem em vigor na terça-feira, abalando os mercados financeiros com a perspectiva de novas barreiras econômicas na América do Norte.

“Eles terão que ter uma tarifa. Portanto, o que eles precisam fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, e nesse caso eles não terão tarifas”, disse Trump na Casa Branca. Ele disse que “não havia mais espaço” para um acordo que evitaria as tarifas ao reduzir o fluxo de fentanil para os Estados Unidos.

PMIs

Os principais indicadores nesta segunda-feira de agenda esvaziada são os PMIs, tanto aqui do Brasil quanto da Europa e dos EUA. Na Europa, a desaceleração de longa data no setor industrial da zona do euro mostrou mais sinais de abrandamento no mês passado, com a demanda caindo no ritmo mais lento em quase três anos, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do setor industrial da zona do euro, compilado pela S&P Global, saltou para 47,6 em fevereiro, acima da estimativa preliminar de 47,3 e mais próximo da marca de 50 que separa crescimento da contração.

O índice tem estado abaixo de 50 desde meados de 2022, mas subiu para 46,6 em janeiro, depois de ter caído em dezembro.

Na China, divulgação do Caixin aconteceu durante a madrugada e mostrou aumento na produção. O indicador ficou em 50,8, acima dos 50 necessários para demonstração de expansão na indústria.

Altas na Europa

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 3, em meio à perspectiva de aumento de gastos com defesa pela União Europeia (UE) e o Reino Unido, enquanto representantes europeus buscam um acordo para a guerra entre Ucrânia e Rússia, com intermediação dos Estados Unidos. Além disso, investidores seguem na expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.

Os mercados da região Ásia-Pacífico apresentaram alta na maioria nesta segunda-feira, enquanto os investidores aguardavam definições sobre os planos do presidente dos EUA, Donald Trump, de implementar tarifas esta semana sobre importantes parceiros comerciais.

O índice Nikkei 225 do Japão subiu 1,7%, encerrando a 37.785,47. O índice Hang Seng de Hong Kong aumentou 0,44%, enquanto o CSI 300 da China continental fechou 0,04% em queda, a 3.888,47. O S&P/ASX 200 da Austrália encerrou o pregão 0,9% mais alto, fechando a 8.245,7.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 3, enquanto a preocupação com a desaceleração do crescimento dos Estados Unidos se sobrepõe ao temor de possível menor oferta do óleo, diante a manutenção das tensões entre Ucrânia e Rússia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em queda de 1,99% (US$ 1,39), a US$ 68,37 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,63% (US$ 1,19), a US$ 71,62 o barril

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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