A dura missão de Gleisi Hoffmann no Planalto, segundo auxiliares de Lula
A nova ministra terá, segundo auxiliares palacianos, a tarefa de reagrupar os partidos da finada frente democrática que elegeu o petista em 2022

Auxiliares de Lula no Planalto revelaram ao Radar, nesta semana, o que consideram ser a principal missão dada pelo presidente a Gleisi Hoffmann na articulação política do governo.
Nada de pedir votos aos líderes partidários no Congresso. A função da petista, segundo esses interlocutores de Lula, será tentar reagrupar os partidos da finada frente democrática que elegeu o petista em 2022, ganhou ministérios na máquina federal, mas acabou ignorada pela bolha petista do Planalto nas decisões importantes do país.
Por essa lógica dos auxiliares palacianos, a equipe de campanha de Lula já está em plena formação, tendo o marqueteiro Sidônio Palmeira na Secom e, agora, a responsável por costurar alianças partidárias em nome do petista para 2026.
Falta, claro, combinar com o PT — que está, como sempre, brigando internamente — e com os partidos aliados que hoje se consideram livres da responsabilidade de ter que arrastar um governo impopular em mais uma campanha eleitoral.