‘Ter Doença de Crohn é viver momentos de altos e baixos’: o relato da influenciadora Yasmin Rigueto após descobrir uma doença sem cura

A história de Yasmin Rigueto, 34 anos, com a Doença de Crohn começou em 2019, mas até que o nome da doença aparecesse em um laudo, foi preciso percorrer um caminho longo e cheio de confusões. Tudo começou com um sintoma aparentemente simples: inchaço nos pés. Foram várias idas à emergência, onde recebeu diagnósticos de […]

Mai 12, 2025 - 21:09
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‘Ter Doença de Crohn é viver momentos de altos e baixos’: o relato da influenciadora Yasmin Rigueto após descobrir uma doença sem cura

A história de Yasmin Rigueto, 34 anos, com a Doença de Crohn começou em 2019, mas até que o nome da doença aparecesse em um laudo, foi preciso percorrer um caminho longo e cheio de confusões. Tudo começou com um sintoma aparentemente simples: inchaço nos pés. Foram várias idas à emergência, onde recebeu diagnósticos de problemas circulatórios. Os sintomas, porém, não sumiam. Pioraram. Dores articulares surgiram e uma nova hipótese foi levantada: artrite.

“Usei vários anti-inflamatórios orais, injetáveis e corticoides”, lembra Yasmin. As dores nas articulações melhoraram, mas outros sintomas passaram a aparecer: anemia, diarreia, dor abdominal, febre, queda de cabelo, perda de peso, inflamação nos olhos e na pele, ausência de menstruação. Foi então encaminhada a um clínico geral, que solicitou uma bateria de exames. A suspeita da vez: colite.

Somente em dezembro de 2019, após ser atendida por uma proctologista, a peça que faltava se encaixou. “Ela uniu todos os sintomas e tinha uma suspeita de ser Doença de Crohn”, conta Yasmin. A colonoscopia confirmou. “Nunca tinha escutado falar da doença, mas foi um alívio finalmente ter um diagnóstico correto”, disse ela, em entrevista exclusiva à Catraca Livre, para a série de conteúdos especiais do Maio Roxo, campanha que visa conscientizar sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs).

‘Ter Doença de Crohn é viver momentos de altos e baixos’: o relato da influenciadora Yasmin Rigueto após descobrir uma doença sem cura

Entre crises e remissões

O diagnóstico deu nome ao sofrimento, mas não encerrou a luta. Antes de saber o que tinha, Yasmin viveu dias difíceis. “Chorava, não queria levantar da cama, não queria sair de casa para nada”. Com o tratamento adequado, os sintomas melhoraram. Em 2022, veio a remissão: a inflamação estava controlada.

Infelizmente, a estabilidade durou pouco. Em 2024, uma colonoscopia de rotina mostrou que a inflamação havia voltado. O tratamento precisou ser ajustado. Em 2025, uma nova complicação levou à cirurgia de fístulas. “Ter Doença de Crohn é viver momentos de altos e baixos; são muitos aprendizados, lutas e adaptações”, diz ela. “Mas eu não desisto e sigo confiante em busca da remissão novamente”.