Sintomas de HIV: sinais iniciais que você precisa saber
A infecção pelo HIV, vírus causador da AIDS, pode passar despercebida em suas primeiras semanas, período conhecido como “janela imunológica”. Durante essa fase, conhecida como Síndrome Retroviral Aguda (ARS), o paciente pode apresentar sintomas que se confundem com os de uma gripe forte. No entanto, nem todos os infectados desenvolvem sinais clínicos evidentes neste estágio. […]

A infecção pelo HIV, vírus causador da AIDS, pode passar despercebida em suas primeiras semanas, período conhecido como “janela imunológica”. Durante essa fase, conhecida como Síndrome Retroviral Aguda (ARS), o paciente pode apresentar sintomas que se confundem com os de uma gripe forte. No entanto, nem todos os infectados desenvolvem sinais clínicos evidentes neste estágio.
Principais sintomas da infecção pelo HIV na fase inicial
Nos primeiros dias após a exposição ao HIV, o organismo pode reagir com uma série de sintomas. Estes, embora variados, são comuns durante a fase aguda e podem incluir:
- Febre alta: Um dos sintomas mais comuns, muitas vezes persistente.
- Fadiga: Sensação de cansaço extremo que não melhora com o descanso.
- Dor de garganta: Com a possível inflamação e desconforto.
- Manchas na pele: Erupções cutâneas vermelhas, que podem ser acompanhadas de coceira.
- Dor nos músculos e articulações: Desconforto corporal generalizado.
- Inchaço nos linfonodos: Em áreas como pescoço, axilas e virilha.
- Suores noturnos: Sudorese excessiva durante o sono.
- Dores de cabeça: Frequentemente constantes.
- Problemas gastrointestinais: Náuseas, vômitos e diarreia podem ocorrer.
É importante destacar que nem todas as pessoas que se infectam pelo HIV irão apresentar esses sintomas, e a ausência deles não significa que a infecção não tenha ocorrido.
A importância do diagnóstico precoce e da prevenção
Embora a carga viral esteja muito alta durante a ARS, tornando o risco de transmissão do HIV elevado, o teste de anticorpos pode não ser positivo nesta fase inicial. Isso ocorre devido à chamada janela imunológica, onde o organismo ainda não produziu anticorpos suficientes para ser detectado pelos testes. Caso um resultado inicial seja negativo, é recomendado repetir o teste após 30 dias, quando os anticorpos já estarão presentes em níveis detectáveis.
O tratamento antirretroviral (TAR) é fundamental para o controle da infecção, sendo o acesso ao medicamento garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A TAR ajuda a controlar a replicação do vírus, mantendo a carga viral indetectável e evitando a progressão da doença para a AIDS.
Uso de PrEP no HIV: eficácia e desafios
O uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) tem se mostrado eficaz na prevenção do HIV, reduzindo o risco de infecção em até 99% quando usada corretamente. No entanto, desafios como o acesso desigual e a adesão contínua à medicação ainda são obstáculos significativos no combate à epidemia. Clique aqui para saber mais.