Negócio do Bankinter em Portugal cresce 20% no primeiro trimestre
O Bankinter lucrou no primeiro trimestre 270,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 34,5% face ao mesmo período do ano passado. O negócio em Portugal conseguiu um resultado antes de impostos de 56 milhões de euros, crescendo 19% e representando um contributo ligeiramente inferior a 15% para as contas do grupo. “O […]



O Bankinter lucrou no primeiro trimestre 270,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 34,5% face ao mesmo período do ano passado. O negócio em Portugal conseguiu um resultado antes de impostos de 56 milhões de euros, crescendo 19% e representando um contributo ligeiramente inferior a 15% para as contas do grupo.
“O Grupo Bankinter gerou um forte crescimento das receitas provenientes do negócio típico com clientes, resultado de uma estratégia comercial diversificada e muito focada em produtos e serviços […] com maior retorno para o cliente e também para o banco, através de comissões. Isto permitiu compensar a pressão que a conjuntura de descida de taxas de juro gerou sobre a margem de juros”, explica o banco num comunicado.
“Apesar do crescimento no volume de crédito”, a margem financeira do Bankinter encolheu 6,4% no primeiro trimestre, em termos homólogos, regressando aos 541 milhões de euros. Mas a margem bruta, que agrupa a totalidade das receitas, cresceu mais de 11% no trimestre, para 732 milhões, com o “peso notável” do “bom desempenho das comissões”, que ascenderam a 234 milhões até março, mais 9,8%.
Sobre a operação em Portugal, que é a segunda geografia mais importante para o grupo depois de Espanha, o Bankinter destaca a “forte tendência de crescimento em todas as rubricas da conta de resultados” — “especialmente” o “crescimento significativo” dos recursos de clientes, de 19%, para 9.000 milhões de euros. Enquanto isso, a carteira de crédito do Bankinter Portugal soma 10.000 milhões de euros, informa o banco no mesmo comunicado.
Do lado dos gastos operacionais, o Bankinter informa que no presente ano “pretende-se que todos os trimestres tenham uma sazonalidade semelhante para evitar concentrações elevadas de custos na segunda parte do exercício, como vinha a ocorrer em anos anteriores como consequência principal do peso dos incentivos variáveis relativos aos excelentes resultados alcançados”.
“Por isso, os custos do primeiro trimestre de 2025 adaptam-se a esta circunstância e situam-se apenas em 2,3% acima da média trimestral de 2024, valor muito contido apesar de ser superior à do primeiro trimestre de 2024″, remata a instituição.
O Bankinter é cotado na bolsa de Madrid, onde as suas ações acumulam ganhos de cerca de 33% desde o início do ano.
(Notícia atualizada pela última vez às 8h23)