Negociar criptos com corretora nacional facilita declaração de Imposto de Renda

Investidor que opera com exchanges brasileiras também se beneficia da isenção de IR para vendas mensais de ativos digitais abaixo de R$ 35 mil The post Negociar criptos com corretora nacional facilita declaração de Imposto de Renda appeared first on InfoMoney.

Abr 25, 2025 - 15:27
 0
Negociar criptos com corretora nacional facilita declaração de Imposto de Renda
Bitcoin

Com o avanço da adoção de criptoativos no Brasil e as novas exigências da Receita Federal para 2025, os investidores estão cada vez mais atentos à forma correta de declarar seus ativos digitais no Imposto de Renda (IR).

Nesse cenário, uma dúvida frequente é se vale a pena usar corretoras internacionais ou nacionais para realizar as operações, de maneira a facilitar a transmissão de dados para o fisco.

“A resposta, para a maioria dos casos, é simples: usar uma corretora nacional pode tornar tudo mais fácil, seguro e alinhado com a legislação brasileira”, pontua Ney Pimenta, CEO do Bitybank www.bitybank.com.

O investidor que tiver mais de R$ 5 mil investidos em uma única cripto – considerando o valor da compra – deve declarar os ativos no IR. Na prática quem tem R$ 4 mil em Bitcoin e R$ 4 mil em Solana, por exemplo, não precisa declarar.

Vale destacar que a declaração não é sinônimo de pagamento de impostos: o investidor que opera com exchanges nacionais só será tributado caso as vendas de criptos excedam R$ 35 mil por mês, sendo que a taxa incide sobre o lucro das transações.

Já quem opera com corretoras estrangeiras paga uma alíquota fixa de 15% sobre os lucros, independente do valor transacionado.

Como declarar

A Receita Federal agora exige que os criptoativos sejam declarados na Ficha de Bens e Direitos, com códigos específicos para cada tipo de ativo:

Código 01: Bitcoin (BTC)
Código 02: Outras moedas digitais, como Ethereum (ETH)
Código 03: Stablecoins
Código 10: Demais criptoativos, como NFTs

As corretoras nacionais, como o Bitybank, já seguem os padrões exigidos pela Receita Federal. Isso significa que o investidor recebe relatórios claros e no formato certo para preencher a declaração. Dessa maneira, não é preciso realizar conversão de moedas, estimando valores, procurando CNPJs ou organizando planilhas complicadas.

“Ao declarar a partir dos dados de uma corretora internacional, é necessário informar o CNPJ onde os ativos estão custodiados, além de outras informações”, pontua Pimenta.

Tributação 

Transações feitas em reais (BRL) por meio de exchanges brasileiras permitem que o investidor se beneficie da isenção de IR para vendas mensais abaixo de R$ 35 mil — algo que não se aplica a corretoras estrangeiras com as novas regras. Acima desse valor, aplica-se a tabela progressiva de ganho de capital:

Até R$ 5 milhões: 15%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões: 17,5%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões: 20%
Acima de R$ 30 milhões: 22,5%

A partir de 2024, ganhos obtidos com criptoativos em exchanges estrangeiras são tributados à alíquota fixa de 15%, independentemente do valor. O pagamento do imposto deve ser realizado na Declaração de Ajuste Anual.

“Os investidores podem compensar perdas com ganhos obtidos em operações no exterior, desde que dentro do mesmo ano-calendário. Essa compensação deve ser detalhada na declaração anual”, diz Ney Pimenta do Bitybank (www.bitybank.com).

Outro ponto de atenção ao negociar por exchanges internacionais é que o investidor precisa lidar com declarações complementares, como a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (DCBE), além de apurar manualmente os lucros em dólar. Usar uma corretora nacional elimina boa parte dessa complexidade.

“Além disso, com a regulação das criptomoedas pelo Banco Central prevista para os próximos meses, o uso de plataformas brasileiras estará ainda mais alinhado com a legislação, reforçando a segurança jurídica da operação”, destaca o executivo.

Declaração pré-preenchida

Desde 1º de abril, a Receita Federal disponibiliza a declaração pré-preenchida para investidores que operam em corretoras nacionais, o que inclui informações sobre criptoativos. É recomendável que o contribuinte verifique e, se necessário, corrija os dados antes do envio.

“Já as corretoras estrangeiras não têm essa obrigação, e, portanto, nada aparece automaticamente na pré-preenchida se você operou só com exchanges de fora. Você mesmo precisa declarar manualmente todas as movimentações, ganhos e saldos.”

O Bitybank, maior criptobanco do Brasil, já oferece soluções práticas, seguras e compatíveis com as normas fiscais brasileiras. Com o objetivo de democratizar o acesso ao universo cripto de forma simples e responsável, o Bitybank busca ser a ponte entre inovação e conformidade da legislação brasileira.

“É importante que o investidor fique atento para que a declaração de criptoativos esteja correta, com os limites de isenção e a necessidade de manter registros organizados. O conhecimento sobre impostos é essencial para evitar qualquer situação com a Receita Federal”, conclui Pimenta.

Mais informações sobre a declaração de criptoativos no IR podem ser acessadas no site do Bitybank.

The post Negociar criptos com corretora nacional facilita declaração de Imposto de Renda appeared first on InfoMoney.