Jovem descobre câncer raro após beber cinco litros de água por dia
A jovem Alissa Bowman, de 17 anos, foi diagnosticada com um câncer raro depois de apresentar sede extrema e consumir cerca de cinco litros de água diariamente. O caso, ocorrido no Reino Unido, começou em junho de 2023, quando Alissa e sua mãe buscaram ajuda médica preocupadas com a quantidade anormal de água que a […]

A jovem Alissa Bowman, de 17 anos, foi diagnosticada com um câncer raro depois de apresentar sede extrema e consumir cerca de cinco litros de água diariamente. O caso, ocorrido no Reino Unido, começou em junho de 2023, quando Alissa e sua mãe buscaram ajuda médica preocupadas com a quantidade anormal de água que a adolescente bebia todos os dias.
Suspeita inicial de diabetes e descoberta do tumor
- Inicialmente, os médicos suspeitaram de diabetes, mas os exames de sangue não apontaram qualquer alteração.
- Mesmo assim, a sede excessiva e outros sintomas, como exaustão constante e perda de apetite, persistiram.
- Em outubro de 2023, Alissa foi internada com sinais de desidratação, apesar da alta ingestão de água.
- Em dezembro, o quadro se agravou e ela precisou de internação por desnutrição.
- Uma ressonância magnética revelou, então, um tumor cancerígeno no cérebro, afetando a glândula pituitária — responsável pela produção de hormônios que regulam o crescimento, o metabolismo e a função reprodutiva.

Tratamento e evolução do quadro de saúde
- O diagnóstico chocou a família, especialmente pela raridade do caso.
- De acordo com o jornal britânico Mirror, os médicos não sabiam exatamente que tipo de tumor ela tinha, pois nunca tinham visto algo parecido.
- Alissa iniciou o tratamento de quimioterapia em maio de 2024 e, em novembro, já havia conseguido uma redução de 90% no tamanho do tumor.
- No entanto, ela continuará a ser monitorada com ressonâncias magnéticas cerebrais a cada seis meses, enquanto a equipe médica investiga mais a fundo a natureza da doença.
Tumor no cérebro
Os tumores que afetam a glândula pituitária, também chamada de hipófise, são crescimentos anormais localizados na base do cérebro, atrás dos olhos. A glândula pituitária é essencial para o corpo humano, pois produz hormônios que regulam funções vitais, como crescimento, metabolismo, reprodução e equilíbrio de água no organismo.
A maioria dos tumores pituitários é benigna (não cancerígena) e cresce lentamente, sendo chamada de adenoma hipofisário. No entanto, alguns casos raros, como o da jovem Alissa Bowman, envolvem tumores malignos, que podem se espalhar para outras partes do cérebro ou corpo.
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Mesmo benignos, esses tumores podem causar problemas sérios ao comprimir estruturas próximas ou alterar a produção hormonal, levando a desequilíbrios que impactam todo o organismo.
Principais sintomas de tumor na glândula pituitária
- Sede extrema e aumento da micção (diabetes insipidus);
- Cansaço constante e fraqueza;
- Dores de cabeça persistentes;
- Problemas de visão, especialmente perda da visão periférica;
- Alterações no apetite e perda ou ganho de peso inexplicável;
- Irregularidades menstruais ou disfunção sexual;
Sintomas como sede excessiva e desidratação, mesmo com alto consumo de água, podem ser indícios de alterações hormonais ligadas à pituitária, como ocorreu no raro caso mencionado.