Greenwashing | 85% das alegações ambientais em produtos no Brasil são enganosas
Greenwashing ainda domina o mercado brasileiro: 85% das alegações ambientais em produtos analisados são enganosas, segundo revelou o estudo “Greenwashing no Brasil”, realizado pela Market Analysis Brasil em 2024 e divulgado neste mês de abril. A pesquisa, que contou com apoio do Instituto Akatu, analisou 2.098 produtos de diferentes categorias e identificou 3.045 alegações ambientais – a maioria sem comprovação real. Greentechs | Como startups sustentáveis podem ajudar o meio ambiente Plástico do futuro pode ser sustentável, biodegradável e até comestível Apesar da crescente preocupação do consumidor com a sustentabilidade, o uso de greenwashing permanece uma prática comum e preocupante no varejo nacional. Greenwashing é um termo em inglês que pode ser traduzido como "maquiagem verde". Trata-se do uso de estratégias de marketing para criar a falsa impressão de que uma empresa ou produto é ecologicamente responsável e ajuda a proteger o planeta, quando na verdade não há ações concretas ou comprovações que sustentem essas promessas. Essa prática confunde consumidores que desejam fazer escolhas conscientes, além de prejudicar marcas realmente comprometidas com o meio ambiente. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Apenas 15% dos produtos sustentáveis têm certificado confiável, diz estudo (Imagem: Freepik) De acordo com a pesquisa, o tipo mais comum de greenwashing identificado foi o da “Incerteza”, presente em 57% dos produtos analisados. Ele ocorre quando empresas usam termos vagos como “eco-friendly” ou “sustentável”, sem apresentar provas claras dos benefícios ambientais. Outros tipos comuns foram a “Falta de prova” (17%) e a “Irrelevância” (16%), que indicam respectivamente a ausência de comprovações e o uso de características já obrigatórias por lei como supostos diferenciais sustentáveis. O levantamento ainda destacou que apenas 15% dos produtos com alegações ambientais possuíam algum tipo de certificação de terceira parte, mesmo índice registrado em 2014. Ou seja: embora o número de promessas verdes tenha crescido 28% na última década, a veracidade e o compromisso real com o meio ambiente não acompanharam essa evolução. Leia também: Sistemas alimentares sustentáveis reduziriam 20% dos gases poluentes até 2050 Sustentabilidade nas empresas depende da liderança, aponta pesquisa do Google VÍDEO | APAGA A LUZ, APAGA TUDO COM ECOFLOW Leia a matéria no Canaltech.

Greenwashing ainda domina o mercado brasileiro: 85% das alegações ambientais em produtos analisados são enganosas, segundo revelou o estudo “Greenwashing no Brasil”, realizado pela Market Analysis Brasil em 2024 e divulgado neste mês de abril. A pesquisa, que contou com apoio do Instituto Akatu, analisou 2.098 produtos de diferentes categorias e identificou 3.045 alegações ambientais – a maioria sem comprovação real.
- Greentechs | Como startups sustentáveis podem ajudar o meio ambiente
- Plástico do futuro pode ser sustentável, biodegradável e até comestível
Apesar da crescente preocupação do consumidor com a sustentabilidade, o uso de greenwashing permanece uma prática comum e preocupante no varejo nacional.
Greenwashing é um termo em inglês que pode ser traduzido como "maquiagem verde". Trata-se do uso de estratégias de marketing para criar a falsa impressão de que uma empresa ou produto é ecologicamente responsável e ajuda a proteger o planeta, quando na verdade não há ações concretas ou comprovações que sustentem essas promessas. Essa prática confunde consumidores que desejam fazer escolhas conscientes, além de prejudicar marcas realmente comprometidas com o meio ambiente.
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De acordo com a pesquisa, o tipo mais comum de greenwashing identificado foi o da “Incerteza”, presente em 57% dos produtos analisados. Ele ocorre quando empresas usam termos vagos como “eco-friendly” ou “sustentável”, sem apresentar provas claras dos benefícios ambientais.
Outros tipos comuns foram a “Falta de prova” (17%) e a “Irrelevância” (16%), que indicam respectivamente a ausência de comprovações e o uso de características já obrigatórias por lei como supostos diferenciais sustentáveis.
O levantamento ainda destacou que apenas 15% dos produtos com alegações ambientais possuíam algum tipo de certificação de terceira parte, mesmo índice registrado em 2014. Ou seja: embora o número de promessas verdes tenha crescido 28% na última década, a veracidade e o compromisso real com o meio ambiente não acompanharam essa evolução.
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