Faltam 73 dias para o Rali de Portugal: 1992, ano da vitória da despedida da Lancia

Depois de 1992, a Martini Racing nunca mais apareceu no Rali de Portugal – claro, no final do ano deixou o WRC. Mas a sua despedida das estradas que lhe deram a lenda e a glória foi feita ao melhor estilo – com aquela que ficou com sendo a oitava vitória da Lancia no nosso […] The post Faltam 73 dias para o Rali de Portugal: 1992, ano da vitória da despedida da Lancia first appeared on AutoSport.

Mar 3, 2025 - 11:22
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Faltam 73 dias para o Rali de Portugal: 1992, ano da vitória da despedida da Lancia

Depois de 1992, a Martini Racing nunca mais apareceu no Rali de Portugal – claro, no final do ano deixou o WRC. Mas a sua despedida das estradas que lhe deram a lenda e a glória foi feita ao melhor estilo – com aquela que ficou com sendo a oitava vitória da Lancia no nosso rali. Foi, também, a primeira de duas de Juha Kankkunen, que voltou a subir ao lugar mais alto do pódio nacional em 1994, então com um Toyota Celica Turbo 4WD.

Já agora, para quem gosta de grande detalhe, o ‘Superdelta’ vencedor tinha o nº 4 nas portas e a matrícula TO 832288. Para Kankkunen, a vitória em Portugal foi a única que conseguiu nesse ano – e a 15ª da sua carreira no WRC, onde venceu por 23 vezes.

Mas como foi a 26ª edição da prova, nesse ano denominada Rallye de Portugal – Vinho do Porto e que se realizou de 3 a 7 de março? Muito simples: Didier Auriol liderou até desistir, muito cedo, deixando Kankkunen na frente, mas atacado pelo espanhol Carlos Sainz. Só que este teve problemas com o turbo do Toyota Celica 4WD na Pampilhosa e atrasou-se, acabando mesmo por ser passado, na luta pelo último lugar do pódio, por Miki Biasion, num Ford Sierra Cosworth 4×4.

Em 1992, Juha Kankkunen venceu, pela primeira vez, o Rali de Portugal, então ao serviço da Lancia, feito que viria a repetir dois anos depois, na Toyota e o finlandês recordou ao Autosport o triunfo nessa prova:

Sempre gostei do Rali de Portugal. Quando comecei a correr no campeonato do mundo, o Markku Alen, então conhecido como o “Mr. Rali de Portugal” dizia-me: “Juha, tens de ir ao Rali de Portugal. É espetacular!” Pude, depois, confirmar que a prova tinha características únicas. A primeira etapa em asfalto, as restantes em terra, onde o piso era habitualmente bastante escorregadio faziam um contraste que me agradava bastante. A atmosfera era única e a paixão dos espetadores tornava o rali numa prova especial. Nesse ano de 92, lembro-me que, na primeira etapa consegui manter-me perto do Delecour, um especialista em asfalto, o que, significou, para mim, um início promissor. Depois, vieram os troços de terra tipicamente portugueses, que eu conhecia muito bem e acabei por assumir a liderança. O Delta era um grande carro e, guardo, ainda hoje, na minha garagem, o carro com que ganhei o Rali de Portugal de 92.”The post Faltam 73 dias para o Rali de Portugal: 1992, ano da vitória da despedida da Lancia first appeared on AutoSport.