Ex-executiva da Meta acusa empresa de comprometer interesses dos EUA ao ajudar a China na corrida pela IA

Sarah Wynn-Williams, antiga diretora de políticas públicas globais da Meta Platforms Inc., prepara-se para testemunhar no Senado norte-americano esta quarta-feira, num depoimento que poderá abalar a reputação da gigante tecnológica.

Abr 9, 2025 - 13:47
 0
Ex-executiva da Meta acusa empresa de comprometer interesses dos EUA ao ajudar a China na corrida pela IA

Sarah Wynn-Williams, antiga diretora de políticas públicas globais da Meta Platforms Inc., prepara-se para testemunhar no Senado norte-americano esta quarta-feira, num depoimento que poderá abalar a reputação da gigante tecnológica. A ex-executiva, agora assumidamente denunciante, alega que a Meta comprometeu os interesses dos Estados Unidos enquanto estreitava relações com a China — acusações que a empresa já rejeitou acusando-as de serem falsas.

No seu testemunho, a que a Bloomberg teve acesso a observações prévias, Wynn-Williams planeia revelar que presenciou ações internas por parte de executivos da Meta que, segundo ela, colocaram em risco a segurança nacional norte-americana. A ex-executiva acusa a empresa de ter facilitado o avanço da China na corrida à inteligência artificial (IA).

A Meta, que já reagiu às declarações previstas, refuta todas as acusações, assegurando que “não refletem a realidade da empresa nem as suas práticas de política externa e tecnológica”.

Este episódio surge numa altura em que as grandes tecnológicas enfrentam um escrutínio crescente por parte de reguladores e legisladores nos Estados Unidos e na Europa, particularmente no que diz respeito à forma como as suas plataformas são usadas.

A audição poderá ter implicações significativas tanto para a reputação da Meta como para o debate político sobre o papel das gigantes tecnológicas na segurança nacional e na política externa dos EUA.