Dólar sobe e bate R$ 5,90, em mais um dia marcado por forte aversão ao risco com temores de uma guerra comercial
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 3,68%, na maior alta diária desde novembro de 2022, e fechou a R$ 5,8355. Já o principal índice da bolsa brasileira recuou 2,96%, aos 127.256 pontos. Notas de real e dólar Amanda Perobelli/ Reuters O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (7), em mais um pregão marcado pela forte aversão aos riscos nos mercados internacionais, com a expectativa de que as maiores economias do mundo possam desencadear uma guerra comercial, levando o mundo a um período de recessão. Por volta das 9h30, o dólar era cotado a R$ 5,90. Os temores começaram na última quarta-feira (2), quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou seu plano de tarifas recíprocas, com taxas de 10% a 50% que serão aplicadas sobre as importações de mais de 180 países. Depois, na sexta (4), o sentimento negativo se intensificou com a China anunciando uma retaliação. Os EUA impuseram 34% de taxas extras sobre as importações chinesas, e o governo chinês respondeu com tarifas da mesma magnitude sobre os produtos americanos. Além disso, nesta semana, o mercado acredita que a União Europeia pode anunciar, também, as suas primeiras medidas que seriam uma resposta ao "tarifaço" de Trump. O mercado teme que, com as retaliações aos EUA, a situação vire uma guerra comercial generalizada. Uma guerra comercial pode impactar diretamente a inflação dos países envolvidos, que devem começar a ver os preços de insumos para bens e serviços encarecendo. Além disso, as tarifas tendem a reduzir os níveis de comércio internacional e consumo interno nos países, desacelerando a atividade econômica. Com os temores de que o mundo enfrente um período de recessão econômica, as bolsas globais vivem mais um dia de derretimento. Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de derretimento, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. Já o o CSI 1000, da China, caiu 11,39%. Na Europa, o pregão ainda está em andamento, mas os principais índice acionários também mostram fortes quedas, de mais de 4%. O índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, caía 3,83%, por volta das 7h45. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair


Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 3,68%, na maior alta diária desde novembro de 2022, e fechou a R$ 5,8355. Já o principal índice da bolsa brasileira recuou 2,96%, aos 127.256 pontos. Notas de real e dólar Amanda Perobelli/ Reuters O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (7), em mais um pregão marcado pela forte aversão aos riscos nos mercados internacionais, com a expectativa de que as maiores economias do mundo possam desencadear uma guerra comercial, levando o mundo a um período de recessão. Por volta das 9h30, o dólar era cotado a R$ 5,90. Os temores começaram na última quarta-feira (2), quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou seu plano de tarifas recíprocas, com taxas de 10% a 50% que serão aplicadas sobre as importações de mais de 180 países. Depois, na sexta (4), o sentimento negativo se intensificou com a China anunciando uma retaliação. Os EUA impuseram 34% de taxas extras sobre as importações chinesas, e o governo chinês respondeu com tarifas da mesma magnitude sobre os produtos americanos. Além disso, nesta semana, o mercado acredita que a União Europeia pode anunciar, também, as suas primeiras medidas que seriam uma resposta ao "tarifaço" de Trump. O mercado teme que, com as retaliações aos EUA, a situação vire uma guerra comercial generalizada. Uma guerra comercial pode impactar diretamente a inflação dos países envolvidos, que devem começar a ver os preços de insumos para bens e serviços encarecendo. Além disso, as tarifas tendem a reduzir os níveis de comércio internacional e consumo interno nos países, desacelerando a atividade econômica. Com os temores de que o mundo enfrente um período de recessão econômica, as bolsas globais vivem mais um dia de derretimento. Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de derretimento, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. Já o o CSI 1000, da China, caiu 11,39%. Na Europa, o pregão ainda está em andamento, mas os principais índice acionários também mostram fortes quedas, de mais de 4%. O índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, caía 3,83%, por volta das 7h45. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair