Dificuldade de concentração pode ser sinal silencioso de depressão
Quando se fala em depressão, os primeiros sintomas que vêm à mente costumam ser tristeza profunda, apatia e desmotivação. No entanto, há um aspecto frequentemente negligenciado que pode ser tão debilitante quanto os sinais clássicos: a dificuldade de concentração. Esse sintoma atinge milhões de pessoas e, muitas vezes, passa despercebido, sendo confundido com estresse, cansaço […]

Quando se fala em depressão, os primeiros sintomas que vêm à mente costumam ser tristeza profunda, apatia e desmotivação. No entanto, há um aspecto frequentemente negligenciado que pode ser tão debilitante quanto os sinais clássicos: a dificuldade de concentração.
Esse sintoma atinge milhões de pessoas e, muitas vezes, passa despercebido, sendo confundido com estresse, cansaço ou simples desatenção. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 280 milhões de pessoas sofram de depressão no mundo — no Brasil, esse número ultrapassa os 11 milhões, segundo o Ministério da Saúde. E um grande número dessas pessoas relata problemas cognitivos como lapsos de memória, desatenção e sensação de confusão mental.
Mais do que distração: como a depressão afeta o cérebro
A dificuldade de concentração na depressão pode se apresentar de várias maneiras. Ler um parágrafo e não entender, esquecer compromissos, ter dificuldade em concluir tarefas simples ou travar diante de decisões rotineiras são sinais comuns. Esses desafios cognitivos não são meramente psicológicos — eles têm base neuroquímica.
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A explicação está na ação dos neurotransmissores. A serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pela regulação do humor, foco e motivação, podem estar em desequilíbrio em pessoas com depressão, o que prejudica o funcionamento do cérebro de forma clara e objetiva.
Segundo a American Psychiatric Association, cerca de 90% das pessoas com depressão relatam algum grau de comprometimento cognitivo, mesmo quando os sintomas emocionais já começaram a melhorar.