[Dê sentido à sua existência. Seja grato] A carta de Albert Camus ao seu professor de escola primária, quando ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

Privilegiadas são aquelas pessoas que puderam contar com professores que, de alguma forma, mudaram a vida delas para melhor. Você conhece alguém assim? Aliás, você é alguém assim? Alguém que foi contemplado com a alegria de contar com alguém que lhe estendeu a mão e lhe direcionou a ser uma pessoa melhor? Albert Camus é […] O post [Dê sentido à sua existência. Seja grato] A carta de Albert Camus ao seu professor de escola primária, quando ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. apareceu primeiro em Valores Reais.

Abr 26, 2025 - 17:23
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[Dê sentido à sua existência. Seja grato] A carta de Albert Camus ao seu professor de escola primária, quando ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

Privilegiadas são aquelas pessoas que puderam contar com professores que, de alguma forma, mudaram a vida delas para melhor. Você conhece alguém assim? Aliás, você é alguém assim? Alguém que foi contemplado com a alegria de contar com alguém que lhe estendeu a mão e lhe direcionou a ser uma pessoa melhor?

Albert Camus é um dos maiores filósofos que o mundo já conheceu. Tanto é assim que ele foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1957.

E, ao receber tão distinta honraria, ele prontamente enviou uma carta a quem lhe ajudou a formar o caráter como ser humano: seu professor de escola primária, da periferia operária de um país também periférico. De infância pobre, vivendo num local precário, ele superou as adversidade para deixar registrada a sua marca na história da Humanidade.

Mas ele só pôde fazer isso porque contou a ajuda de gigantes, dentre eles seu professor de escola primária. E, em reconhecimento, em gratidão, ele escreveu a seguinte carta:

“19 de novembro de 1957

Caro Monsieur Germain,

Deixei a comoção ao meu redor esses dias diminuir um pouco antes de falar com você do fundo do meu coração. Acabei de receber uma honra muito grande, uma que não busquei nem solicitei. Mas quando ouvi a notícia, meu primeiro pensamento, depois da minha mãe, foi em você. Sem você, sem a mão afetuosa que você estendeu à pequena criança pobre que eu era, sem seus ensinamentos e exemplos, nada disso teria acontecido. Não dou muita importância a esse tipo de honra. Mas pelo menos me dá a oportunidade de lhe dizer o que você foi e ainda é para mim, e de lhe assegurar que seus esforços, seu trabalho e o coração generoso que você colocou nisso ainda vivem em um de seus pequenos alunos que, apesar dos anos, nunca deixou de ser seu aluno grato. Eu o abraço de todo o meu coração.

Alberto Camus”

A lição que fica é dupla. Primeiro, dê sentido à sua existência, como fez o Monsieur Germain. Segundo, seja grato, como fez Albert Camus.

Boa semana!

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