Conflitos
Quando evitamos conflitos cronicamente, não percebemos o mal que estamos nos causando. Pensamos: “evitar conflitos é uma coisa boa, evita desgaste desnecessário”, e camuflamos nosso medo de comunicação e de expor nossas emoções com esse confortável slogan ilusório. Acabamos cedendo demais, sendo submissos demais, aceitando demais e nos calando demais… Por consequência, deixamos de ser […] O post Conflitos apareceu primeiro em Um Sábado Qualquer.

Quando evitamos conflitos cronicamente, não percebemos o mal que estamos nos causando. Pensamos: “evitar conflitos é uma coisa boa, evita desgaste desnecessário”, e camuflamos nosso medo de comunicação e de expor nossas emoções com esse confortável slogan ilusório. Acabamos cedendo demais, sendo submissos demais, aceitando demais e nos calando demais… Por consequência, deixamos de ser quem somos, tornando-nos um molde do que os outros querem que sejamos. Isso vai gerando uma silenciosa angústia, uma inquietação que nem nós mesmos percebemos, e que dificilmente os outros entenderão.
Essa tensão interna torna-se uma pedra que cresce todos os dias, silenciosamente, cada vez mais pesada em nossas costas, até que um dia você não a aguentará mais. E quanto mais você a cultiva, pior será quando soltá-la. Maior será o barulho e o atrito gerado.
Conversas delicadas são inevitáveis. Sempre existirá o risco de atrito! Mas não é um atrito inútil; ele é válido e necessário, uma vez que seu objetivo seja a compreensão, o entendimento mútuo e a busca por soluções. Antes o estresse de um dia do que perpetuá-lo dentro de você por anos.
A forma de mitigar o surgimento dessa pedra e de se autopreservar é entender a importância de se comunicar, expor suas emoções e se posicionar. Entender o que está sentindo, o que isso tem a ver com a sua história e como agir diante disso te ajudará nesse trajeto, por mais difícil que ele seja.
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