Conferência no Rio vai debater crimes transnacionais e mudanças climáticas
22ª Conferência de Segurança Internacional do Forte está marcada para 10 de junho

Tráfico de pessoas, contrabando de armas e exploração ilegal de recursos naturais são alguns dos crimes transnacionais que impactam diretamente nas questões relacionadas às mudanças climáticas.
Neste ano da COP30 no Brasil, a 22ª Conferência de Segurança Internacional do Forte, marcada para 10 de junho, no Rio de Janeiro, vai começar esse debate no painel “Crime transnacional, segurança e impactos climáticos: uma interseção complexa”.
Vão participar da sessão a chefe da Unidade de Ameaças e Desafios Globais e Transregionais da Comissão Europeia, Maria Rosa Sabbatelli; o diretor de Pesquisas do Instituto Igarapé, Robert Muggah; e a ex-ministra do Interior da Colômbia Nancy Gutiérrez.
“O crime organizado transatlântico agrava as mudanças climáticas ao explorar ilegalmente os recursos naturais. A segurança exige estratégias unificadas e cooperação global para otimizar as capacidades diante dessa ameaça multidimensional. O diálogo entre regiões e setores é essencial para enfrentar desafios de segurança compartilhados”, afirma Gutíerrez.
Maior fórum de segurança internacional da América Latina, a Conferência do Forte chega a sua 22ª edição tendo como tema “Para além do ponto de não Retorno” – uma referência ao limite de 1,5°C de aquecimento na temperatura global média em relação ao período pré-Revolução Industrial, estabelecido pelo Acordo de Paris, em 2015.
O evento será realizado em 10 de junho e vai reunir autoridades e especialistas durante um dia inteiro de discussões sobre os atuais desafios do cenário geopolítico global.
A conferência será no Hotel Hilton Copacabana, no Rio de Janeiro, e é uma iniciativa da Fundação Konrad Adenauer (KAS-Brasil), em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e a Delegação da União Europeia no Brasil.