Ciência revela quais são os fatores de risco e sintomas iniciais do câncer de garganta

Mudanças de hábitos e atenção aos sintomas são fundamentais para prevenir o câncer de garganta, um dos tumores mais comuns da região de cabeça e pescoço. Fatores de risco: tabagismo, álcool e exposição a agentes tóxicos O câncer de garganta, também chamado de câncer de laringe, é o segundo tipo mais frequente nas áreas de […]

Abr 27, 2025 - 14:07
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Ciência revela quais são os fatores de risco e sintomas iniciais do câncer de garganta

Detectado precocemente, o câncer de garganta pode ser tratado com altas taxas de sucesso

Mudanças de hábitos e atenção aos sintomas são fundamentais para prevenir o câncer de garganta, um dos tumores mais comuns da região de cabeça e pescoço.

Fatores de risco: tabagismo, álcool e exposição a agentes tóxicos

O câncer de garganta, também chamado de câncer de laringe, é o segundo tipo mais frequente nas áreas de cabeça e pescoço, atrás apenas dos tumores de cavidade oral. Ele se desenvolve quando células da laringe, faringe ou áreas próximas sofrem alterações genéticas e se multiplicam de forma descontrolada.

O principal grupo de risco é composto por homens com mais de 40 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), eles representam cerca de 85% dos diagnósticos. Os principais fatores que favorecem o surgimento da doença são o cigarro, consumo elevado de bebidas alcoólicas, infecção por HPV, histórico familiar e exposição a substâncias como poeira de madeira e amianto.

Sintomas e diagnóstico: sinais que não devem ser ignorados

Em muitos casos, o câncer de garganta não apresenta sintomas em suas fases iniciais. Quando afeta diretamente as cordas vocais, a rouquidão persistente é um dos primeiros sinais. Já nos casos em que o tumor surge acima ou abaixo dessas estruturas, os sintomas só aparecem em estágios mais avançados.

Entre os sinais de alerta estão dor ao engolir, sensação constante de algo preso na garganta, tosse com sangue, dor que irradia para o ouvido, dificuldade para respirar ou falar e inchaço no pescoço. Persistência desses sintomas por mais de quatro semanas deve ser motivo para procurar um especialista.