CBF promete busca rápida por novo técnico para seleção brasileira, mas realidade é outra
Entidade analisa nomes e não há previsão de quando escolha será feita; prioridade é ter Jorge Jesus, que está no Al Hilal

A procura pelo novo técnico da seleção brasileira é a prioridade da CBF neste momento e a entidade tem indicado publicamente que quer acertar com o novo nome até antes da data-Fifa de junho. No entanto, segundo Diogo Dantas em O Globo, a situação se desenha diferente.
Até o momento, há mais especulação do que coisas concretas nas negociações da entidade presidida por Ednaldo Rodrigues para definir o sucessor de Dorival Júnior. Além disso, a postura adotada pelos dirigentes tem sido, a contrário do que se apontava inicialmente, é de evitar ‘pressa’ na escolha do nome, para se definir o treinador ‘ideal’
‘Mister’ na mira
A meta é de tentar, no mínimo, esperar até o fim de maio para escolher o novo treinador. Nesta configuração, o mais desejado pela CBF para treinar a seleção, Jorge Jesus, aparece com certa ‘vantagem’ pelo cargo, já que tem contrato perto do encerramento com o Al Hilal, da Arábia Saudita.
Informações apontam que o português estaria esperando o final das disputas do Campeonato Saudita e da Liga dos Campeões da Ásia para tentar se desvincular de sua atual equipe e ficar à disposição da Seleção. Com isso, o ‘Mister’ até abdicaria da oportunidades de comandar o Al Hilal no Mundial de Clubes da Fifa pelo objetivo. Conversas entre as partes já teriam se iniciado.
Outros nomes
Carlo Ancelotti, sonho antigo de Ednaldo, também aparece bem nas listas, ainda mais com o Real Madrid vivendo instabilidade nesta temporada e a possibilidade do italiano deixar Santiago Bernabeu após o Mundial. No caso do italiano, não há grandes movimentações, embora haja contatos reportados.
Correndo por fora está Abel Ferreira, do Palmeiras, outro sempre cotado para assumir a seleção brasileira. Com a data-Fifa de junho, na qual enfrentará pelas Eliminatórias da Copa do Mundo Equador e Paraguai, tal postura pode fazer com que haja a chance que, mais uma vez, um interino seja colocado no comando brasileiro.