Beijinho, beijinho e tchau, tchau

Tem a saída à francesa: não dar tchau pra ninguém. Tem também, aprendi outro dia, com um amigo judeu, a saída à judaica: ficar dando tchau e não ir embora nunca. Segundo ele, pra um povo perseguido por tanto tempo e com mães especialistas em causar culpa, ficar ouvindo repetidamente "mas tão cedo?", "fica mais um pouco!", "nem conversamos direito!" é uma espécie de reparação emocional. (Disclaimer: esta crônica, ao citar o judaísmo, não fará nenhum comentário sobre a guerra, os atos atrozes do Hamas e a política de extermínio de Netanyahu. Meu amigo nasceu no Tatuapé, é corintiano, come arroz com feijão, trabalha com limpeza de caixas d'água e não tem nada a ver com os conflitos do Oriente Médio.) Leia mais (03/08/2025 - 13h02)

Mar 8, 2025 - 17:13
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Beijinho, beijinho e tchau, tchau
Tem a saída à francesa: não dar tchau pra ninguém. Tem também, aprendi outro dia, com um amigo judeu, a saída à judaica: ficar dando tchau e não ir embora nunca. Segundo ele, pra um povo perseguido por tanto tempo e com mães especialistas em causar culpa, ficar ouvindo repetidamente "mas tão cedo?", "fica mais um pouco!", "nem conversamos direito!" é uma espécie de reparação emocional. (Disclaimer: esta crônica, ao citar o judaísmo, não fará nenhum comentário sobre a guerra, os atos atrozes do Hamas e a política de extermínio de Netanyahu. Meu amigo nasceu no Tatuapé, é corintiano, come arroz com feijão, trabalha com limpeza de caixas d'água e não tem nada a ver com os conflitos do Oriente Médio.) Leia mais (03/08/2025 - 13h02)