A condição de pele que é sinal de uma doença que aumenta o risco de câncer
Uma pequena erupção cutânea pode parecer inofensiva à primeira vista, mas em alguns casos, pode indicar uma condição de pele pouco conhecida e potencialmente grave: o líquen escleroso. Embora ainda seja subdiagnosticado, esse distúrbio autoimune pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros, sendo mais comum em mulheres com mais de 50 anos. O […]

Uma pequena erupção cutânea pode parecer inofensiva à primeira vista, mas em alguns casos, pode indicar uma condição de pele pouco conhecida e potencialmente grave: o líquen escleroso. Embora ainda seja subdiagnosticado, esse distúrbio autoimune pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros, sendo mais comum em mulheres com mais de 50 anos.
O que é o líquen escleroso?
O líquen escleroso provoca o surgimento de manchas brancas, geralmente pruriginosas (com coceira intensa), que aparecem com maior frequência na região genital ou anal. Essas manchas podem ter aparência lisa ou enrugada e tendem a ser frágeis, podendo sangrar ou doer quando friccionadas.
Os sintomas costumam ser mais comuns ao redor da vulva, do ânus ou do prepúcio do pênis. Além do desconforto físico, essa condição pode tornar as relações sexuais dolorosas e interferir diretamente na qualidade de vida.
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As causas
Embora a causa exata do líquen escleroso ainda não seja totalmente compreendida, especialistas acreditam que o sistema imunológico pode estar envolvido. Fatores genéticos também podem influenciar o desenvolvimento da doença. O importante a se destacar é que o líquen escleroso não é contagioso, não é causado por infecções nem por má higiene pessoal.
Apesar de não haver cura definitiva, o tratamento adequado, geralmente feito com o uso de pomadas com corticosteroides, pode aliviar significativamente os sintomas e prevenir complicações. No entanto, a atenção médica contínua é essencial, pois o líquen escleroso pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, como o de vulva, pênis e ânus.